miércoles, 31 de agosto de 2011

Criança, a alma do negócio

Eu não sou muito de escrever posts assim mais reflexivos sobre a sociedade e o mundo em que vivemos. Prefiro relatar as descobertas e os progressos do Samuel, mas ontem uma das professoras da onde eu trabalho usou um trecho do documentário que leva o nome do post para iniciar um debate e eu realmente achei tão interessante que vim aqui compartilhar.

Que vivemos num mundo consumista e que as crianças são bombardeadas por propagandas e estimuladas a comprar o tempo todo não é novidade pra ninguém. Mas ao ver a relação daquelas crianças com as coisas é que eu comecei a questionar que exemplo estou dando ao meu filho.

Uma das partes do filme que mais me chocou é o momento onde a entrevistadora pergunta a um grupo de crianças pra escolher entre comprar e brincar e todas absolutamente todas escolheram comprar sem titubear apenas um menino colocou a mão nas duas coisas. Que infância têm e terão essas crianças? Elas nem sequer querem os brinquedos para brincar e sim pra consumir, pra dizer que tem.

Em outra parte um menino mostra uma quantidade sem fim de brinquedos e diz que o ele mais gosta de todos é um bonequinho minúsculo que cabe no dedo indicador dele. Isso me diz muita coisa inclusive que  não precisam de nada além da imaginação pra brincar, será que eles ainda sabem o que é isso? "Imaginação: consiga a sua na cabecinha mais próxima!"

Me lembro que quando eu era pequena presente era em datas especiais e só. E aquele presente era escolhido a dedo entre tantas outras coisas aquela era a que eu realmente queria. Era tão esperado que quando ganhávamos a gente curtia cada minuto, tinha cuidado, não soltava. Era gostoso porque era especial, dávamos valor pras coisas. Hoje em dia eles têm tanto que é só mais um. 

O Samuel tem muito brinquedo, ele é o único neto pequeno das duas vós, é o xodó dos meus amigos então vira e mexe alguém dá alguma coisa pra ele. Nós também cometemos esse erro. Muitas vezes compro alguma coisa que sei que ele vai gostar porque acho que ele vai amar e depois de alguns minutos ele larga num canto e volta a brincar com os seus preferidos. 

Comecei a rever essas atitudes já. Ele não precisa de tanta coisa, e agora depois do aniversário vamos doar o que já não se usa. Também vou controlar esse negócio de brinquedinho toda hora.

Mas o que está martelando aqui na minha cabeça é a constante insatisfação em que vivemos. Compramos isso ou aquilo porque "precisamos ter" e logo aquilo não foi suficiente e precisamos de outra coisa mais, e nossa crianças estão sendo condicionadas a esse pensamento desde cedo. Vão ser adultos que nunca estarão satisfeitos com nada do que têm porque nunca terão tudo aquilo que deveriam ter. Será que ainda dá tempo de reverter essa situação?
Essa é a primeira parte. No you tube estão todas as outras pra quem quiser refletir comigo:
  
 

martes, 30 de agosto de 2011

O carrinho, o ônibus e o galo

Eu levo o Samuel no carrinho pra escola primeiro porque ele é preguiçoso porque é longinho, eu vou tranquila- se não estiver chovendo- mas são quase 15 minutos de caminhada e pra ele é bastante. Segundo porque sempre tô atrasada em cima da hora  e  com o carrinho vamos mais rápido.

As manhãs aqui são sempre uma loucura coisa que as mães já sabem. Notem que eu disse mães porque são poucos os pais que sabem a logística que envolve levar os filhos pra escola de manhã e tudo o que acontece antes disso. Eles acham que é só pegar o moleque sair de casa e largar a criança com a "tia".

Certa manhã depois de ter terminado a primeira parte da maratona abro a porta da  casa vou pegar o carrinho pra amarrar o menindo devidamente uniformizado pra segunda parte da maratona e onde está o carrinho? Papai achou que seria mais divertido levar o carrinho para passear no porta-malas do carro. E o que se faz numa hora dessas? Se vira nos 30 e fala "vamos andando pra escolinha, filho?"  Tentando fazer aquela voz de animação pra convencê-lo que será um passeio super legal.

E fomos felizes, vendo a sombra, as borboletas e nem bem viramos a esquina e o garoto começa a andar na minha frente com os bracinhos levantados pedindo colo. Eu finjo que não é comigo e continuo mostrando pra ele as coisas interessantes da paisagem,  os meninos jogando bola, o cocô de cachorro na calçada, essa coisas tão peculiares dos passeios ao ar livre. 

Ele, não achando a menor graça começa a chorar e pedir colo. Falo pra ele caminhar até a outra esquina onde temos que atravessar. Ele protesta mas anda, atravesso com ele no colo e coloco ele de volta no chão já esperando a reclamação, mas ela não vem. Ele não só está andando, como está andando rápido e feliz. Fico impressionada comigo mesma e penso que a nossa conversa surtiu efeito e quando já estou quase achando que a Supernanny ficou pequena do meu lado eu percebo o motivo de tamanha disposição. 

Perto de nós há um ponto de ônibus, o ônibus se aproxima e as pessoas estão fazendo fila. Samuel que é parte da classe usuária de transporte público e ADORA (porque ele sempre vai sentadinho e fora do horário de pico) sai logo correndo e me puxando dizendo "Vruumm, mamá". Crente que vamos subir no ônibus. Qual a sua decepção quando eu, parto o seu coraçãozinho e lhe digo que nós não precisamos pegar o ônibus pra ir pra escolinha. O menino desata a chorar copiosamente.


E aí não me resta mais que pegá-lo no colo, mais a mochila e a minha bolsa e caminhar porque nesse momento eu já estou bem em cima da hora mesmo. Ele chorando de se espernear e eu explicando pra ele. Nesse momento passamos por uma casa e eu  escutei um galo. Perfeito, ele vai parar de chorar, pensei. Mostrei o galo pra ele e falei pra ele escutar o galo cantar. O filadaputa do galo ficou lá mudo, imóvel. E o Samuel esperando.

Desisti porque bem, já tinha que estar no meu ônibus e tava vendo um galo. Dei cinco passos e o galo ducarai canta. Pra que ? O menino começa a apontar pro galo pedindo pra gente voltar e como eu continuo andando ele grita: "Cocóóó, cocóóó!!" E obviamente o banho de lágrimas recomeça.

Continuo o meu caminho tentado fazer com que ele entenda que mamãe vai perder o outro ônibus e possivelmente o trabalho se eu ficar com ele vendo um galo e que de tarde na volta eu mostro o galo pra ele novamente e passa outro ônibus que nem é o meu e aí a coisa evolui para "Vruuummmm, Cocóóó, mamááá!" O menino se debate e tenta correr pro ônibus e eu trabalhando bíceps e tríceps segurando a fera  e  tentando fazer a minha voz mais compreensiva e dotada de toda a  minha psicologia infantil pra tentar acalmar o pequeno mas eu tava mesmo era morrendo de rir da minha própria cara. Quem mandou mostrar o galo dos infernos pra ele??


Quando finalmente cheguei na escola, nem parecia que eu tinha dado um banho no menino, ou em mim, suados, cheio de mocos e babas (ele), descabelados e ainda sem sentir os braços (eu). Ele, já mais calmo me dá o boneco que ele carrega sempre pra eu guardar me dá um beijo e me diz: "Vruuumm, cocóóó."
Como que pedindo a minha palavra de honra.  Tá bom filho mamãe promete que te leva pra andar de ônibus e pra  ver um galo.  Agora me diz pra que brinquedos tecnológicos  e  caros?

PS: Nunca mais deixar o papai levar o carrinho do Samuel para o parque no fim de semana. 

 

viernes, 26 de agosto de 2011

Trabalho x Filho x Culpa

Você pode acreditar ou não nessa coisa de signos, eles afirmam que librianos são indecisos. No meu caso é fato e na maioria dos librianos que eu conheço e olha que conheço librianos baragai. Eu não contente em ser meio indecisava pelo signo sou indecisa também no ascendente que também é libra ou seja não existe pessoa mais indecisa que eu. 

Quando tenho que tomar uma decisão importante é um parto. Penso, analiso, vejo prós e contras, penso mais um pouco, sofro, reflito, peço conselho e penso mais ainda. E é nesse ponto em que me encontro nesse exato momento. 

Tenho uma prosposta de trabalho que pode ser boa, mas como não posso simplesmente largar o compromisso que já assumi isso resultaria em uma grande loucura por no mínimo 2 meses. Nunca me vi numa responsabilidade tão grande como a que estão me pedindo e por essa razão, o tempo que estarei em casa terei que trabalhar muito pra preparar o material, pra cuidar da casa, da comida e quem sabe se sobrar tempo do meu filho, aquele que dá o nome do blog.

Já entenderam onde quero chegar? Agora pensa comigo: Se deixo passar a oportunidade em pró do meu filho, talvez não venha a ter outra, além de me sentir covarde que fugiu da raia ( nada que ver com a cláudia) sabe como é? Por outro lado se aceito sei que minha vida vai ser muito complicada, que eu não vou ter tempo para dedicar ao meu filho, além dele ter que ficar de um lado para outro entre escola e casa de parentes porque mamãe está trabalhando e sei que ele seria o maior afetado e prejudicado.

E aí que estou aqui numa batalha tremenda entre coração e razão. Entre o lado profissional e o lado da mãe que quer o melhor para o seu filho. Pensando que sim o dinheiro nos tiraria do sufoco, mas será que valeria a pena sacrificar o bem estar do Samuel?  

Nem dormi essa noite dando voltas e voltas na minha cabeça. Sinto que seria muito burra por deixar essa oportunidade passar e sei que o meu filho vai sofrer e isso é o último que quero.

Sei que a decisão é só minha e da minha família. E que ninguém pode decidir por mim. Mas será que alguém por aí tem algum conselho para me dar???   
 

jueves, 25 de agosto de 2011

Soltando a língua

Depois do post meio sanguenuzóio de ontem eu preferi algo mais light hoje. Antecipando o aniversário que está chegando vou registrar novidades já  que com certeza no post de 2 anos não vai caber tanta coisa.

Já contei que o Samuca tá meio atrasado no quesito comunicação  e quando eu já tava pensando em comprar uma concha pra dar água de chuva pra ele, eis que o safado tem soltado a língua. Tudo o que a gente fala ele tenta repetir do jeito dele. Se a gente canta ele também tenta acompanhar. 

Outro dia no carro ouvindo um CD do Gilberto Gil ao vivo, o cantor falando com o público e o Samuel imitando no maior estilo "blablablabla" mas na mesma entonação e até fazia "Uhu!" quando o cantor fazia. Um show aparte.

Ele dá nomes estranhos as coisas. Como animais de pena agora viraram  "Pápum" e nem adianta me perguntar de onde ele tirou isso. E as tartarugas todas agora são "Tiuí".

Ele fala "mea" para meia e  também fala pé e sempre fala "pipi" quando tira a fralda. E a mais linda de todas é "bubu" bumbum que eu faço ele repetir sempre de tão lindo o biquinho que ele faz.

Aprendeu a falar "titia" e " tati" que é a kathy a prima do marido que ás vezes cuida dele pra mim. Também usa a mesma palavra pra "lucky" e "shaki" que são os cachorros, sorry kathy.

Fala, ou tenta falar o nome das pessoas, diz "Paua" porque o pai ensinou que eu me chamo assim (ou quase assim). Também começou a falar "Papi" porque viu outras crianças falando e o papai mais que aprovou. Algumas vezes diz " mami" ou "mamami" pra tentar dizer mamãe que ainda não conseguiu. Também chama o pai pelo apelido.

E passa o dia inteiro falando e conversando coisas inteligíveis e diz "Mamáaaa fdjwioejuoienvcjmoiwjeie" E eu concordo ou discordo ou digo: é mesmo? dependendo da reação dele.

Continua usando suas onomatopéias para dizer a maioria das coisas, mas apesar da intriga da oposição ele já é praticamente um grande comunicador. E confesso que eu tenho me divertido muito com as coisas que aparecem por aqui. 

Morro de rir com as palavrinhas dele mas a minha favorita é  "bubu". Que ele sempre diz com uma certa empolgação de ter encontrado o bumbum escondido.

miércoles, 24 de agosto de 2011

O que você tem com isso?!?

Nos últimos tempos tenho visto vários posts sobre respostas digamos assim "diretas" para aquelas constantes perguntas e pitacos que recebemos quando temos um pequeno. Eu acho que li quase todos e me diverti e ri muito, mais ainda pensei: "ah eu conseguisse..." Eu simplesmente não consigo pensar numa resposta curta e grossa rapidamente ou ser mal-educada (tem hifen?)  quando a pessoa merece, sabe?

Sabe aquela pessoa que chega em casa meia hora depois e diz: "eu devia ter dito isso, isso e aquilo, AHHH porque eu não falei isso?" Pois bem. Prazer essa sou eu. Eu geralmente acabo ficando tão sem reação que minha única resposta se parece aos pinguins de Madagascar: Sorriam e acenem! Ou sorriso amarelo e sim com a cabeça em sinal de que estou escutando. BOBONAAAAAA.... eu sei.

E daí que no começo da maternidade eu, desorientada, lesada e sem dormir até aceitava muitos dos pitacos porque, bem, elas tinham mais experiência. Depois quando começaram a incomodar eu ficava brava e engolia o sapo e ia desabafar com mamis e por último ou seja, agora, eu só ignoro e entra por um ouvido e sai pelo outro. Ás vezes até agradeço o grande conselho pra pessoa ficar satisfeita e parar de falar.

Mas aí que quando a pessoa que nem me conhece direito resolve me falar o que é melhor pra mim como se ela vivesse a minha vida. Isso realmente me deixa revoltada. Duas ocasiões em particular me fizeram escrever esse post.

A primeira aconteceu lá pelas épocas que o Samuel tinha 1 ano e meio e era uma aberração que ainda mamava - onde já se viu mamando tão grande?- e eu decidi voltar a trabalhar meio período. Acontece que no dia da minha volta o Samuel estava com uma virose que já durava 3 dias. Vomitando e com muita diarréia e sem comer nem beber praticamente nada a não ser meu leite. Eu avisei que não ia trabalhar e como profissional liberal que só presta serviços o trato é simples eu não vou eles não me pagam e a aula é remarcada para outro dia. Sei que é totalmente não profissional, mas o Samuel é a prioridade, sinto muito.

Enfim, a cordenadora me ligou para saber o que tinha acontecido. E depois de explicar ela me diz que porque eu não tentava dar a comida favorita dele pra ver se ele comia. Digo que a única coisa que ele gosta de verdade é o leite materno e que isso ele tem tomado. Aí escuto: "ah mas ele já tá muito grande pra tomar leite, por isso que ele está tão mimado. Ele está montando em você." (OI?) Pior que eu fiquei tão sem ação que eu ainda me vi me justificando pra mulher acredita? Só de lembrar fico com raiva. 

Devia ter dito: desculpa mas em primeiro lugar o que a senhora tem a ver com isso? e em segundo lugar a OMS recomenda amamentação até os 2 anos se a senhora não sabe e em terceiro lugar o filho é meu e eu o crio  como eu quiser e passar bem!

A segunda foi ontem. Estava eu em reunião com a cordenadora de outra escola para qual trabalho. Outra escola, outra cordenadora, 6 meses depois. E ela estava me passando os horários desse bimestre e termina dizendo que "a minha filha"- filho, eu corrigi- estava crescendo e que logo ele seria independente e que ela tinha muitos horários de aulas e que a partir de janeiro eu poderia trabalhar o dia inteiro então que eu aproveitasse já que depois o meu filho cresceria e eu ia ficar louca sem fazer nada. (oi? de novo) E dessa vez eu demorei mesmo pra processar a informação e simplesmente fui pra Pinguins de Madagascar mode.

Depois que eu saí de lá é que percebi o que tinha me sido dito. Perae o meu filho vai fazer 2 anos, não 12. Eu concordo que ele está mais independente, mas não acho que uma criança de 2 anos possa ficar sem a mãe o dia inteiro. (Aliás até uma de 12 é questionável) Enquanto eu puder trabalhar meio período eu vou, porque é o que me permite ter dinheiro que nos faz falta e poder ficar mais tempo com o Samuel porque eu acredito que é importante pra criação dele e ponto. Ninguém tem nada com isso.

Agora, ok entendo que são mulheres mais velhas que eu uns 15 ou 20 anos. A primeira já tem uma filha adolescente e fala da sua própria experiência. Também entendo que pra muitas mulheres ficar em casa é sinal de ficar louca (e esse é um dos motivos pelo qual voltei a trabalhar) mas pera lá, eu não te digo como você deve viver a sua vida e não te dei o direito e a intimidade pra virem me dizer como eu devo viver a minha. Ah que coisa chata. Moral da história: A vida é minha, o filho é meu e quem decide sou eu se quero ou não trabalhar 4 ou 14  horas se vou dar peito pro meu filho até os 2 ou 5 anos e se nós estamos bem com as decisões que tomamos isso é só o que importa.

Como diz o meu pai: Cada um com os seus problemas! E tenho dito!  Ou teria dito, se eu conseguisse....

martes, 23 de agosto de 2011

O Dilema da festa

Se você reparar no reloginho ali no cantinho direito vai ver que falta poucos dias para o Samuel chegar oficialmente nos 2 aninhos e por conta disso paira em nossas vidas uma grande discussão sobre a festa.

Sim discussão, porque este último mês foi muito complicado e tivemos muitos gastos inesperados e o orçamento para uma festa aqui em casa é quase zero. Ano passado fizemos uma super festa, eu e minha mãe fizemos todos os enfeites e no final eu acabei curtindo muito pouco e me estressando muito. Por essa razão queria algo bem simples e caseiro.

O papai vetou totalmente a idéia de fazer em casa porque disse que não quer me ver estressada, e que no final não aproveitamos já que temos que estar nos preocupando com os convidados. O que tenho que concordar que é verdade.

Minha outra idéia era fazer um dia num parque que o Samuel adora  e levar um bolinho e cantar parabéns e pronto. Certeza que meu pequeno ia amar e as outras crianças também. O problema é que estamos na época de chuva e a festa teria que ser de manhã e até no máximo meio dia porque depois chove muitooooo. Conclusão outra idéia abandonada.

Enfim, papai quer  um buffet ou um restaurante. E eu sou totalmente contra a idéia do restaurante. E buffet nem pensar porque não temos grana para isso agora. 

Será que antes do final do mes chegamos a alguma decisão ou o Samuel não terá festa esse ano??? 

To be continued.....

lunes, 22 de agosto de 2011

Brincando de Imitar

O Samuel tá entrando numa fase muito cutchi-cutchi. Ele anda imitando tudo o que a gente faz e fala. Obviamente que do jeito dele. Além de ser muito engraçado é também momento de começar a tomar cuidado com o que se fala e com o que se faz pra não dar mau exemplo.

Já há dois fins de semanas que passamos o domingo com um amigo nosso e seu filho de 4 anos. O Sebas. O Samuel não tá nem aí pra crianças da mesma idade que ele, ao contrário se sente até meio incomodado com a presença deles, mas ele absolutamente idolatra o Sebas e o seu priminho de 5 anos o Santi. 

Passamos o dia com o Sebas, primeiro no parque e depois na casa de uma amiga. Tudo o que o maior fazia o Samuel fazia igual. Ele sentava na mesinha do parque o Samuel ia sentar também. Ele se pendurava o Samuel imitava. Ele tossia e sim o Samuel também tossia. Foi muito engraçado ver o meu pequeno tentando chamar a atenção e querendo ser igual ao amiguinho.

Mais tarde na casa da amiga, o Sebas foi jogar Wii. E o Samuel  recebeu um controle também (sem baterias) pra poder imitar o amigo. O menino vibrava por ter ganhado e o Samuca comemorava. O amigo fazia o movimento do jogo de beisebol e o Samuel fazia igual. 

Em certo momento o Samuel percebeu que na sua frente estava o espelho da penteadeira. Aí essa mãe aqui quase morre de tanto rir. Ele fazia os movimentos igual que o amigo mas ao se ver no espelho fazia caras e bocas e ainda pulava na cama para se ver. Ele fazia caretas e imitava o menino. Eu e a minha amiga que também estava ali e autorizou a bagunça no quarto dela não fazíamos outra coisa que quase chorar de tanto rir.

E assim passamos o domingo, o Samuel imaginando quando será grande do tamanho do Sebas e eu vendo o meu pequeno descobrir e gostar muito de outras crianças. Tanto que na hora da despedida  o meu pequeno ficou uns quinze minutos no carro gritando " Se-as", "Se-as" até que constatou: "Se-as hum-hum".Ohhhhh. E eu morri de tanto amor. 

viernes, 19 de agosto de 2011

Blogagem Coletiva Mães Internacionais : Férias em família na Costa Rica

Como agosto é mês de férias de verão em muitos países do hemisfério norte esse foi o tema escolhido pelo Mães Internacionais. Aqui na Costa Rica o calendário escolar é igual ao do Brasil por tanto as férias foram em julho com a diferença de serem mais curtas do que as nossas, de duas a três semanas no máximo.

As férias mais longas são mesmo no final do ano. Agora vamos ao que interesessa:

Se você mora na Europa ou nos Estados Unidos com certeza você já ouviu falar daqui. Se você está no Brasil pode ser que tenha começado a ouvir falar mais da Costa Rica nos últimos tempos. A Costa Rica é um país que vive em grande parte em função do turismo e o seu foco principal são duas vertentes muito populares no momento: o turismo de aventura e o ecoturismo. Os principais visitantes ainda são americanos e europeus que querem curtir a natureza e surfistas de todas as partes.

Se os seus filhos assim como o meu, são menores de 5 ou 6 anos eu recomendo que você adie a visita já que não existem muitas opções de passeio para essa faixa etária. Agora se você tem um pequeno aventureiro maior de 5 ou 6 anos, pode vir que com certeza ele vai adorar fazer arvorismo (canopy), conhecer os vulcões, vai amar os raftings (corredeiras) e vai curtir muito as praias. 

Por ser um país voltado ao turismo, esses passeios acabam sendo um pouco caros para nós que moramos aqui. Mas para um estrangeiro o preço não é assim tão absurdo.  Mas lembre-se a coisa aqui é natureza e aventura, não que não haja resorts e coisas do tipo mas para isso é melhor ir pra Cancún por exemplo.

Mas então o que fazem os costa-riquenhos nas férias? Assim como nós, a opção número um do pessoal aqui é a praia. Isso se você tiver planejado direitinho e o chefe tiver deixado você tirar férias com a família. Geralmente  alugam casas e passam uma temporada ou se a casa for sua fica o mes.  Mas o conceito de praia aqui não é igual ao do Brasil não. Aqui o ambiente é mais selvagem e natural.

Outra opção muito boa para quem tem filhos de qualquer idade são os hotéis "tudo incluído". Eles oferecem muito lazer, piscinas, monitores e atividades para as crianças, alimentação entre outras coisas além de ficarem localizados na praia apesar de ninguém lembrar muito dela com tanta coisa pra fazer. É sucesso garantido e crianças exaustas de tanto brincar a gente vê por aqui!

Agora e se você não conseguiu tirar férias com a família ou já foram para a praia mais os pequenos ainda estão de férias? Aí você faz a mesma coisa que fazemos em São Paulo por exemplo, vai ao shopping, leva as crias no cinema, deixa eles ficarem uma semana na casa das avós, leva no parque de diversões ou em algum parque normal mesmo, clube,  etc.

Samuca curtindo o clube no comecinho desse ano
É pensando bem as nossas férias não são tão diferentes das férias do Brasil. Mas nessa blogagem vai ter gente falando de muitos outros países. Quer saber oque rola nas férias em outros lugares corre aqui.

martes, 16 de agosto de 2011

Dia das mães

Não eu não estou confusa eu sei que foi dia dos pais no Brasil nesse domingo e que o dia das mães já passou faz tempo, acontece que aqui na Costa Rica o dia das mães é dia 15 de agosto. Sim assim mesmo com data fixa, todo ano no mesmo dia e ainda melhor é FERIADO. Sim as mães são tão importantes que aqui o dia delas é feriado oficial, reconhecido no calendário, as empresas tem que dar e se não dão o empregado recebe o dobro do salário naquele dia. E merecemos mesmo, alguém discorda?

Esse dia foi especial porque foi o primeiro deles que o Samuel realmente interage. O primeiro eu estava grávida e ainda não sentia na pele o que é ser mãe, no ano passado eu estava muito atarefada, cansada e estressada para sequer curtir, agora esse ano tinha presentinho que ele fez pra mim na escola, tinha beijinho e abraço e carinho que não era por causa do dia mas se sentiu especial.

Sim eu sei que é comercial, eu poderia sentar aqui e fazer uma dissertação sobre isso, sobre todos os dias serem dia, sobre os presentes feitos na escola que são quase nada feito por eles. Sobre o fato de que o Samuca não tem a menor idéia do que ele está fazendo e que isso é para mim. 

Tudo isso cai por terra  assim que a gente vê aqueles rabiscos feitos por eles e aquelas mãozinhas carimbadas numa mensagem genérica. O olho enche de lágrima e você acha que aquela é a coisa mais linda que poderiam ter te dado. Mesmo que a escola nem tenha se dado ao trabalho de bolar algo diferente ao presente do dia dos pais, mesmo que o seu filho queira ELE abrir o Seu presente. Nada disso é importante. Aquele é sem dúvida o presente mais lindo que da sua vida.

Sim é tudo aquilo mesmo. Mas quem se importa? Ainda achei ruim que na escolinha dele não tem festinha e não tem dancinha para as mães. Sempre achei essas dancinhas a coisa mais brega e a maior pagação de mico mas quer saber? Bem que eu ia ter amado a dancinha!! Ia ter chorado litros! E ser mãe afinal é ou não é sempre estar desviando das cusparadas que caem na testa??

No mais, dia gostoso em família. E segundona com gostinho de domingo. Poucas coisas na vida são tão boas. Feliz  dia à todos! 


jueves, 11 de agosto de 2011

Sobre mães ( em especial a minha)

 Minha mãe me ensinou técnicas de Odontologia : Se você voltar a me responder assim eu vou quebrar os seus dentes!
Me ensinou o que é Osmose: Cala a boca e come!
Me ensinou a economizar: Guarda essas lágrimas pra quando eu morrer!
Me ensinou a rezar: Reze pra essa mancha sair do tapete senão se prepara!
Me ensinou lógica: O que tem pra comer? Comida!
Por conta do dia das mães  estar chegando aqui nessa terra (oi? pois é dias das mães aqui é em agosto) tenho visto muitas mensagens inspiradas na data naquele site que a gente fica sabendo da vida dos outros mais conhecido como facebook. Umas me emocionam, outras são bem manjadas e outras são engraçadinhas.
Acho até que muita gente já viu algo parecido na internet mas essa me fez pensar em como mãe tem sempre o mesmo repertório né. E mesmo sem perceber a gente começa a soltar umas pérolas assim. E aí quando vê já se transformou numa mãe dessas também. Ao parecer vai passando de geração em geração através de lavagem cerebral na infancia.
Lá em casa o clássico era: "Não quero saber quem começou a briga. Eu vou terminar!!!!" E era chinelada alternadas pra um e pro outro que antes de chorar ainda tentava em vão dizer que tinha sido o outro que tinha começado a quatrocentésima briga da última meia hora.
Verdade seja dita, minha mãe nunca foi lá muito adepta a gritos e ameaças como as citadas acima. Ela sempre preferiu o tratamento de silêncio. Sabe dar um gelo mesmo? Nossa aquilo pra mim era pior que o pior dos castigos. Eu me sentia tão mal de ver que minha mãe não falava comigo, não fazia um carinho, me ignorava mesmo que eu  logo pedia desculpas, chorava ou tudo junto. O problema era saber exatamente o que tinha ocasionado o tal tratamento.
Já com o meu irmão isso não funcionava muito não. Desligado e homem acho que ele nem percebia que ela não tava falando com ele. Aliás mulheres os homens não percebem isso, tentem castigá-los de outra forma porque além de eles não se tocarem é capaz de eles até acharem bom que vocês tão quietinhas enquanto eles estão vendo  futebol.
E agora que estou analisando, ignorar sempre foi o principal conselho da minha mãe. Servia pra tudo. Melhor que Bombril. Seu irmão tá te azucrinando? Ignora que ele para. Os coleguinhas da escola tão te zuando? ah filha, ignora! As meninas tão falando mal de você? Não liga. (que nada mais é que um ignora disfarçado). Tá doendo? Ignora que passa. O Samuel tá fazendo birra? Ah ignora que ele para!
Incrível como em qualquer situação sempre devemos ignorar.

Mas ela fala isso porque ela tem paciência. Sério, minha mãe é uma das pessoas mais pacientes que eu conheço. Se eu tivesse a metade da paciência que ela tem, eu e o Samuel teríamos  muito menos problemas. Não significa que ela não exploda uma vez ou outra depois de muito nos aguentar. Mas aí quando acontece ela te ignora. É ou não é ser uma pessoa Zen? Quase uma Dhalai Lama?

E mãe é coisa curiosa  tem de tudo quanto é tipo, cor, raça e nacionalidade mas no final a gente ainda acha que é tudo igual. Quando se trata de mãe, pode ser que pareça que são todas iguais mesmo. Mas a maioria há de concordar que a melhor mãe do mundo é a sua própria. E eu, assim como muitas pessoas por aí só espero conseguir ser no mínimo metade do que a minha mãe é pra mim porque se assim for, terei a certeza de que meu filho tem uma ótima mãe.

Obrigada mãe por me ensinar tantas coisas. Te Amo!! 

martes, 9 de agosto de 2011

Me educando para poder educar

Cerca de 3 meses atrás escrevi um post sobre as birras do Samuel e como um tapa que ele me deu numa dessas crises fez com que eu revidasse e logo me arrependesse e pensasse melhor naquela atitude. Na época eu realmente achava que não havia nada de mais em dar um tapinha na mão, por exemplo.

Recebi alguns comentários e longe de me sentir criticada, porque apesar da reprovação expressada os comentários foram educados e respeitosos, eu me senti desatualizada, eu que sempre me considerei uma pessoa informada e que acompanha o mundo me senti estancada num pensamento arcaico. Resolvi então buscar informação porque é isso que eu faço quando me sinto assim. Quando quero saber mais sobre alguma coisa eu leio e leio muito. Então comecei a ler blogs, livros, considerações e opiniões, tudo o que aparecia  sobre o tema. Até o site da supernanny eu li.

Ok era óbvio mas ainda não tinha caído a ficha de que ele reage dessa ou daquela forma porque ele não sabe fazer de outra forma. Comecei a trabalhar comigo mesma, já que um dos conselhos que mais se repetem é o fato de que nós pais não podemos perder a calma.

Percebi que as poucas vezes que cheguei a dar o tapinha foi porque eu perdi totalmente o controle, porque eu agi por impulso e porque eu por A ou B motivo estava no límite da minha paciencia.  A partir daí eu, que sempre fui conhecida pelas minhas explosões, que sempre escutei desde pequena de todo mundo que me ama, mãe, pai, tia, namorada do pai, irmão que devia aprender a controlar a minha raiva realmente me forcei a dominar esse impulso.

Vi o quanto era ilógico dar um tapinha nele e depois exigir que ele não bata, aliás esse foi o gatilho que me fez escrever o post aquela vez, essa contradição foi o que iniciou tudo.

Confesso que vez ou outra eu ainda  escorrego, mas desde aquele dia eu nunca mais nem sequer levantei a mão pro Samuel e tenho gritado muito menos. Não é fácil manter a calma, mas estou conseguindo.

Pra minha surpresa a coisa melhorou muito, ele obedece mais, escuta mais e os ataques de birras estão muito melhor. Eu aprendi a escutá-lo e perceber que ás vezes ele só quer atenção e nesses momentos é muito mais fácil parar o que estou fazendo por cinco minutos e abraçá-lo, sentar com ele e depois voltar a fazer do que tentar argumentar (e me irritar) com ele que a mamãe está ocupada e que ele precisa parar de chorar na porta da cozinha.

Aprendi com a blogosfera materna e com essas mães que me deram um "puxão de orelha". Escrevo esse post hoje não porque queira me redimir ou ser aceita por ninguém. Hoje escrevo esse post porque me sinto orgulhosa da nossa conquista, de ter crescido como pessoa, tenho ainda uma grande jornada pela frente porque nem sempre consigo me controlar (e porque os terrible twos nem começaram) mas o Samuel agora só é educado com amor, conversa e castigos que envolvem consequencias, mas os tapinhas já não rolam por aqui. 


jueves, 4 de agosto de 2011

Coisas que eu gostaria que tivessem me dito: Amamentação

Aproveitando a deixa da semana da amamentação, eu queria falar sobre o assunto, mas tava bem sem idéias, não queria dizer as mesmas coisas, sobre como é importante e faz bem, que não é fácil e tudo o mais que vira e mexe voltamos a falar. Então ontem li o post da Bia do Vida da Mami que me inspirou a escrever sobre as coisas que eu gostaria de ter sabido sobre a tal da amamentação.

 Pra começar, teria sido bom saber que apesar de mamíferos nem todos os bebêzicos recebem o curso de "Introdução a Amamentação" quando estão se preparando para vir pra esse mundo (ou pode ser que ele não tenha prestado atenção). E assim por incrível que pareça você mãe terá que ensiná-lo na arte da sucção.

Uma ótima dica seria saber que o seu leite pode aparecer do nada. Assim em meia horinha que você  é mandada decide deitar. Você deita sem leite e acorda com o peito maior do que o da Pamela Anderson, duros e jorrando leite. E nem você e nem o baby sabem o que fazer com tanto leite.

Importante, as bombinhas de tirar o leite devem servir em todos os peitos, certo? Não. Pelo menos ainda não achei um extrator manual que conseguisse entrar no meu bico direito e fazer o trabalho. E olha, não foi por falta de tentativa, as mulheres da família se revezaram tentado tirar leite do meu peito com tudo quanto é bombinha. Uma situação ridícula, contrangedora e desesperadora tudo ao mesmo tempo. ( elétrica nao tentei porque faltou capital)

Você provavelmente ficará com um bebê grudado no seu peito por grande parte do dia e da noite. Por isso uma almofada de amamentação ajuda muito. Também serve para apoiar o bebê no caso de que você durma no meio do processo. Ah, mas tem almofada que é muito grande e não cabe na cadeira de balanço que você comprou. Teste.

Você passará meses cheirando a leite azedo. Porque mesmo quando o bebê não te suja o seu leite vaza e você que não teve tempo de lavar roupa ou de se trocar optará por continuar usando o mesmo soutien porque afinal daqui a pouco vai sujar de novo.

Você deve dar de mamar um lado de cada vez e na próxima vez começar pelo último lado mas a pergunta que será eterna na sua mente é: " De que lado mesmo que eu terminei?"

Você terá que usar soutien 24 horas, sete dias por semana já que cada vez que você tenta tirar o mesmo o leite jorra como um esguincho. Ou então o seu peito enche tanto que triplica de tamanho. 

Apesar de mamífero o seu filho pode ter algum tipo de intolerancia ou alergia ao leite, pra mim isso é o mais contraditório da natureza mas aí o jeito é você fazer dieta restritiva de praticamente tudo para que o pequeno ( e você) possa viver melhor.

Os seus peitos serão de conhecimento público. Porque por mais vergonha e pudor que você tenha chega um momento que você se cansa  de paninhos e de ficar sozinha num quarto que você decide que amamentar com outras pessoas ao redor não é lá grandes coisas e quem não quiser ver que não olhe. Ou então ele vai lá e puxa a sua blusa e mostra tudo.

Sim, você enfiará o peito na boca do seu bebê muitas vezes pra ver se ele te dá um pouquinho de sossego ou se ele dorme, ou se ele te deixa ver o final daquela série de médicos que você não ve a dias.

Ah o seu bico vai aumentar muito a ponto de você quase não o reconhecer e achar que ele nunca mais vai voltar a ser o que era antes.

Enquanto você dá de mamar de um lado o outro lado parece um chafariz então não esqueça o absorvente ou a concha coletora qualquer coisa pra que você, o bebê e a almofada não fiquem molhados.

Limpe o seu leite se escorrer no banheiro ou em algum lugar porque além de boa higiene é muito provável que você encontre o lugar cheio de formigas depois.

 Sei que ainda tem muitas mais, só que no momento tenho que ir cuidar de um pequeno que acordou. Apesar de todas essas coisas amamentar é e sempre será o melhor para o seu bebê e me orgulho muito de ter podido e faria tudo de novo. Só que agora com mais sabedoria.

Alguém tem algo mais que acrescentar?? Fala aí que eu coloco! 

miércoles, 3 de agosto de 2011

E aí? O que a gente faz?

Ontem foi feriado aqui. Aproveitamos para ir ao supermercado, programa de índio total, mas até o arroz já tinha acabado então era deveras necessário. No meio do supermercado acontece o seguinte diálogo entre pai e mãe:

Pai: - Você não vai pegar suco de caixinha pro Samuel levar pra escolinha?

Mãe: - Já peguei uns.

Pai: - Mas isso não é suficiente. (ele faz uma conta rápida de quantos deveria comprar)

Mãe: - Eu sei, mas é que tô tentando evitar que ele tome isso. Tem muito açúcar e não acho legal.

Pai: - Ai Paula, mas você é.... todas as crianças sempre tomaram isso e sempre comeram açúcar e estão aí vivas e ..... ( continuou enaltecendo a inocência do suquinho)

Ok, o que vocês não sabem é que tivemos a mesma discussão sábado passado por causa de uma Coca-Cola que o pai adora e não vê mal algum em que o Samuel tome. Até me diz que tem tanta criança que toma até na mamadeira  como se isso lá fosse alguma coisa de se orgulhar!

Já cansei de argumentar sobre bons hábitos alimentares, obesidade infantil, crianças que só comem porcaria, quantidade de açúcar recomendada por dia para bebês. Ele faz cara de saco cheio e revira os olhos como se eu fosse a mais chata do mundo e que tivesse falando que a partir de agora vamos ser vegan radicais (nada contra quem é by the way).

Então eu pergunto o que fazer quando temos um sabotador do cultivo de bons hábitos de alimentação dentro da  própria casa?

a-) Ignoro  e deixo ele falando com a minha mão.

b-) Faço uma mega pesquisa com estatíticas e dados irrefutáveis sobre os malefícios causados por tanto açúcar com direito a  apresentação em power point e demostrações já conhecidas mas não menos perturbadoras como aquela de colocar um osso na coca-cola por dias e descobrir que fica mole.

c-) Uso alguma técnica de  condicionamento á la Skinner e paro de recompensá-lo com coisas importantes pra ele como comida, carinho, massagem e amor cada vez que ele insista no tema.

d-) Contrato uns caras pra dar uma lição nele e pra ele aprender quem é que manda.

e-) Todas as anteriores.  


lunes, 1 de agosto de 2011

Voltamos!!!! 1 ano e 11 meses

Depois de três semanas de muita correria, enfim o curso intensivo que eu estava dando terminou e teremos um mês mais sossegado.

O saldo das últimas três semanas de loucura? Uma casa de ponta cabeça, um geladeira falecida a três semanas e sem previsão de conserto e um bebê bastante descontente com a sua mãe e com a falta de tempo da mesma!

E com essa maré que temos tido, geladeira morta e carro batido só posso agradecer por ter tido que trabalhar bastante o mês passado, porque o dinheirinho extra que entrou já tem destino :( Não deu nem tempo de aproveitar, mas pelo menos tínhamos essa graninha a mais para ajudar com os gastos a mais.

Ando totalmente por fora então durante essa semana vou visitar e ver o que tem acontecido com a  vida e os filhos de todo mundo que eu leio, saudades imensas de ler os blogs que eu gosto! Me aguardem...

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Hoje é dia do Samuca comemorar mais 1 mês de existência e de registrar as novidades. Não podia deixar passar.

É o seguintche, nesses últimos tempos ele tem ficado cada vez mais conversador. Tenta repetir (do jeito dele, claro) tudo o que a gente fala. Voltando do trabalho liguei para o pai para ver como estavam e escutava ao fundo o blá blá blá do garotinho. Coisamailindademãe!!!

Conta do 1 ao 3. Porque antes era só "Teees!" Agora ele conta "Uuu, doooo, teeee!" Dá vontade de morder.

Tem nome para todos os bonecos e a mãe sofre pra adivinhar a quem ele se refere até aprender o novo nome.

Já deixou de lado a febre do Toy Story, agora ele vê Monsters Inc e diz BUUUU pra todo mundo. Mas já não fica tanto tempo pedindo TV.

Tem avisado quase sempre que faz cocô e algumas vezes até nos leva ao banheiro e diz que fez coco. Mamae ainda não comprou os apetrechos para comecar o processo do desfralde (shame on me) então ainda não estamos trabalhando muito com essas novas habilidades, mas já vamos providenciar.

Adora correr, brincar ao ar livre e jogar bola. E agora quando chuta diz: " Coooooo..... Nenêeeee" (gol do nenê). Vontade de morder de novo!

As birras, que estavam muito melhores e mais controladas, voltaram bastante agora porque ele não gostou nada dessa historia de ficar na casa de um e de outro e ficar tanto na escolinha durante esse mês que foi meio punk. Enfim começar de novo.

Tem comido muuuuuuito. O dia que eu reclamar que ele não come, o papai falou que vai me colocar de castigo. Fiz a minha marmita e a dele ( marmita é tudo de bom, economica, saudável e ecologica viu?) e depois não sabia qual era de quem. O bichinho come viu!!!

E falta 1 mês para os 2 aninhos......1 mês para ver o que faremos de festa ou se faremos festa.... que rápido passou esse ano ainda mais que o primeiro, não posso deixar de pensar nisso.....

Bom. vou correr porque acabo de perceber que tenho muito que pensar e muito pouco tempo!! Deixo uma foto pra matar a saudades!!! Tô indo lá!!!

Coisamailindademãe!!!