martes, 10 de mayo de 2011

Birras

Desde que nasceu o Samuel sempre foi birrento, marrento e nervosinho, já é normal dele e estamos acostumados. Chega até a ser engraçado muitas vezes, no entanto, a medida que ele vai se aproximando dos dois aninhos, a coisa tem piorado, e muito. 

Ele sempre fica nervoso quando tenta fazer alguma coisa e não consegue, ele se frustra muito, se joga no chão, joga longe o objeto em questão, até aí tudo bem, eu já sei que é assim e tento fazer ele se acalmar ou quando não tem jeito mesmo eu pego outra coisa pra ele fazer e tiro o tal do problema de cena e ás vezes resolve, ás vezes o único jeito é deixar ele chorar mesmo.

A frustração eu entendo e supero, mas o que tem me deixado chateada e sem paciência é a mal criação pura que com que ele tem agido. Ele grita quando a gente o repreende ou fala pra ele fazer alguma coisa que ele não quer. Um grito e um rugido, pois é, rugido parece um leão um touro sei lá.  Grita mesmo ou ruge quando não quer alguma coisa. Uma coisa muito feia que eu não sei de onde saiu.

Chorar, se jogar no chão, bater a cabeça tembém fazem parte do repertório. Mas agora ele começou a querer bater mesmo. Ele empurra, tenta bater, até chutar. Outro dia me deu um tapa na cara de propósito enquanto eu o colocava na cadeirinha do carro porque ele queria o livrinho que tinha caído e eu falei pra ele esperar enquanto eu terminava de colocá-lo e já pegava. Dei uma bronca nele e dei um tapinha na mão.  E depois fiquei pensando que como vou falar pra ele não bater na gente se eu tinha batido nele?

Eu não sou contra a palmadinha, fui criada com ela e não fiquei traumatizada, acho que ás vezes serve mais pra demonstrar uma consequência no caso do Samuel que ainda não entende uma conversa ou um castigo, mesmo assim eu não gosto e evito ao máximo. O que aconteceu aquele dia foi uma reação mais de reflexo do que uma atitude educadora pensada. Só que agora me encontro naquele dilema de todas as mães. Mais um.... Como agir diante das birras e dos gritos? 

Já tentei ignorar, sair de perto pra não dar atenção, já tentei recriminar e repreender, e também o tapinha, realmente nenhuma das alternativas deu nenhum resultado. Tenho lido algumas coisas a respeitoe também vejo a Supernanny mas ainda não tentei colocar ele pra sentar e pensar. Primeiro ele não vai ficar sentado e segundo porque let's face it, ele vai pensar em que, meu pai???

O negócio já tá pegando fogo aqui e ele ainda  nem tem dois anos. Sei que é fase e que como tudo vai passar mas ao  que parece esses terribles two serão mesmo bem terríveis aqui em casa. Por isso eu pergunto alguém tem alguma dica de como lidar com as tão temidas birras??

Com essa carinha nem dá pra acreditar né?
 

4 comentarios:

  1. Paula,

    primeiro queria agradecer os comentarios carinhosos que vc tem deixado lá no blog. Obrigada!
    Já tinha passado por aqui no corre-corre, e agora com um pouco mais de tempo vou comentar e te linkar lá no astronauta, tá?

    Sobre as birras, os 2 anos, são realmente terríveis, eu particularmente não bato, e concordo com você quando vc fala que não dá pra ensinar que não pode bater, batendo... A chave é a paciencia e muito, muito amor. Tem uma frase que eu gosto muito que diz: "Quiereme cuando menos lo merezca, porque será cuando más lo necesite."
    e se aplica totalmente a essa fase de birras.
    Toda mãe passa por isso, fiz uma série de articulos que li e me identifico e pratico na medida do possível, lá no blog. Se te interessar te deixo o link: http://www.joaoastronauta.com/search/label/S%C3%89RIE%20BIRRAS claro que não dá pra seguir a risca, sempre. Mas acho uma boa referencia.

    Beijos e ate mais

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  2. nossa, que tema complicado. nao faço ideia de como reagiria, ate pq como vc tb sou contra palmadinhas. O que vi que algumas maes fazem, e achei otimo, é quando o nenem tem essas crises, ir ate ele e abraça-lo. deixa gritar, tenta segurar ele o melhor possivel e só abraça e transmita o calor e calma. pq qdo ele fica com raiva, nao vai te ouvir, nao vai pensar e pode ate ficar frustrado de que vc nao da atencao. talvez ajude. bjs!

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  3. Eu ainda não cheguei nessa fase, mas Joaquim anda fazendo uns shows por aqui também... não faço a menor idéia como contornar, não sou a favor das palmadinhas... dureza!
    Mas que bom que ele dorme tb!!
    Viva a gente!
    bjo

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  4. Oi Paula! Estamos mesmo no mesmo barco! Mas sabe que já notei? Que rotina ajuda nesses casos... Acabo de escrever sobre isso. Leia lá!
    E boa sorte a todas as mães que passam por isso!
    Beijos
    Bia
    www.vidadamami.blogspot.com

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