lunes, 20 de junio de 2011

Blogagem Coletiva Mães Internacionais : Quem cuida dos nossos filhos na Costa Rica

A blogagem coletiva dos mães internacionais desse mês quer dar a conhecer os diferentes tipos de "ajuda"  que nós mães temos nos cuidados com os pequenos.

Aqui na Costa Rica por ser um país latino, as coisas não são muito diferentes ao Brasil nesse quesito. Aqui nós contamos com três opções na hora de escolher esse serviço: Escolinha, babá ou família.

As escolinhas aqui chamadas de "guardería" ou "kinders"recebem bebês a partir dos 3 ou 4 meses, idade que geralmente termina a licença maternidade. Nesse período, os bebês ficam na "sala cuna" o berçário e nessa fase eles só se encarregam de cuidar dos pequenos. A etapa seguinte é o materno que pode começar  com 1 ou 2 anos dependendo da escolinha e onde em muitas escolinhas eles já recebem o que aqui se chama estimulação temprana, como o próprio nome diz as crianças começam a receber atividades onde estimulam a coordenação motora grossa e fina.

Existem uma grande variedade de escolas e de serviços oferecidos por elas. Desde computação, atividades esportivas e até mesmo escolas bilíngues são bastante acessíveis para a população e estão disponíveis mesmo para os mais novinhos não significa que seja barato, não é, mas é mais acessível que no Brasil por exemplo. Os horários geralmente são de seis da manhã a seis da tarde e os pagam de acordo a quantidade de horas que o filho fica na escola.  Vale ressaltar que esse serviço é pago, existem muito poucas creches públicas que recebem crianças menores de três anos e a fila de espera é muito, muito longa.

As babás, ou as "muchachas" também são bem comuns por aqui, mas nada é regulado, geralmente são estrangeiras ilegais , quase sempre da Nicarágua, que fazem esse serviço. E na maioria des vezes elas cuidam da limpeza da casa e também da criança. Muitos pais optam por esse serviço porque chegam mais tarde do que  o horário das escolinhas e não podem ir buscar os filhos a tempo ou porque sentem que seus filhos ainda estão pequenos para ir para a escolinha, sentem que é uma atenção mais personalizada. O preço é muito parecido ao das escolas, principalmente se ela  tiver a função de empregada doméstica além de babá. A maior desvantagem desse serviço é a de nem sempre saber se a pessoa que estamos colocando dentro de casa é de confiança e o medo da violência que o filho pode vir  a sofrer.

 A opção mais popular e preferida pelos pais costa-riquenhos continua sendo deixar os filhos aos cuidados de um familiar, geralmente uma das avós. Na Costa Rica, a maioria das senhoras não trabalham e muitas delas fazem questão de ajudar com os cuidados dos netos. As famílias que dispõe dessa opção, a preferem tanto pela confiança como pelo baixo custo, já que não se costuma pagar nada às avós. 

No meu caso, eu optei pela escolinha porque as avós do Samuca trabalham e eu não me sinto bem em deixar o meu filho sozinho com uma pessoa estranha em casa. Ainda assim, sei que o fato de ele estar lá não quer dizer que nada possa acontecer e por isso estou sempre atenta a qualquer coisa e ás vezes até meio paranóica mesmo. 

Tenho amigas que encontraram pessoas ótimas para cuidar de seus filhos e que não as trocariam por nada.  O maior problemas das escolas é o horário, fecham as 6 ou no máximo seis e meia e muitos pais que saem do trabalho ás 5 ou ás 6 não conseguem chegar a tempo por causa do transito. Na maioria das vezes, as avós fazem a função de cuidadora até que a criança tenha idade pra entrar na escola (3 a 4 anos) quando o cuidado passa a ser dividido entre as avós e as escolas.
 
Ficou curioso para saber quem cuida dos nossos filhos em outros países?? Vai lá no Mães Internacionais para saber.

 

6 comentarios:

  1. poxa, pelo menos existem varias opcoes. Ter a familia por perto é sempre uma ajuda, e quando eles sao prestativos assim, melhor ainda. Fora que as escolinhas parecem ser bem didaticas =) bjs!

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  2. Paula, aqui as escolinhas também fecham 6 e meia, no máximo, e tem multa para pais que atrasam. Mas o pessoal até que consegue sair cedo do trabalho, o horário de pico é 5 horas, então eles já estão bem adaptados. Mas é uma correria, viu?
    Eu também não me sentiria confortável de deixar minha filha o dia inteiro com alguém desconhecido... Mas morro de saudades da minha empregada-babá que já estava comigo há anos no Brasil, ela era de confiança, e se eu pudesse tinha trazido ela comigo... hehehe
    Beijos!
    Livia

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  3. Oi Paula,
    Que sorte de voces, terem as vovos para ajudar, o coisa boa!!
    Acho que e uma relacao muito bonita da avo cuidando dos netos, talvez porque como nao tenha ninguem por aqui, isso me parece um sonho!
    xx

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  4. Bem parecido com Brasil mesmo... E uma coisa é certa: precisa-se de ajuda!
    beijos
    Bia

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  5. Que bacana Paula! Bem parecido com o Brasil. Família e escola uma ótima escolha para quem trabalha. Que bom que tem pessoas que fazem o serviço de casa e cuidam das crianças. Mas com certeza todo cuidado é pouco.
    Fiquei feliz de saber que pode contar com a avó enquanto trabalha. Mais tranqüilo mesmo!
    Um beijo.

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  6. Contar com a ajuda da família não tem preço, né? Mas pra quem não teme essa opção, tem que achar alternativas. Legal saber como é na Costa Rica!

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