domingo, 26 de febrero de 2012

Segundinho(a)

Sabe como é, o primeiro filho já tá com 2 aninhos os outros amigos, primos, conhecidos já partiram para a produção da segunda leva de herdeiros e todo mundo começa a te bombardear incansávelmente com a infame pergunta: "quando vem o segundinho?" ou se você tem um menino como eu, a pergunta pode variar para: "para quando é a menininha?".

E haja saco pra fazer os palpiteiros de plantão compreender que eu não tenho a menor vontade e/ou intenção de ter outro filho agora e quiçá nunca. #Prontofalei! É isso aí mesmo. Sinto que o Samuel ainda consome tempo e atenção demais da minha parte e que eu ainda não sou capaz de dividir isso  de uma maneira saudável para os dois. Acho também que não tenho paciência e espirito aventureiro o suficiente para encarar uma vida com dois filhos.

Esse é meu ponto de vista e eu to muito bem resolvida com ele. Agora como faz quando o marido é parte do grupo exercendo pressão? Bom eu acredito que muita gente deve ter muitas respostas para essa pergunta, mas aqui em casa o jeito foi ceder a pelo menos uma das vontades. 

No cenário da família perfeita de seriado americano ou comercial de margarina nós sempre temos a mamãe, o papai, os filhos e.......o cachorro não é mesmo? E aí que de pouquinho o marido conseguiu me convencer a aceitar a aumentar a família. No entanto,  com um membro um pouquinho menos dependente. E foi assim que adotamos uma "irmãzinha" para o Samuca.

Sempre adorei cachorros e tinha toda a vontade de ter um, mas cachorro dá trabalho, tem gastos e é preciso dedicar tempo também. Tudo isso, era óbvio, ia sobrar pra mim. Além de todas as outras coisas que só a mãe acaba fazendo.  Mas sei lá, a vontade falou mais alto, sentíamos falta de ter uma companhia pro Sammy e começamos a "tentar".

Procuramos as raças que gostávamos e vimos preços e tudo isso mas depois de uma conversa, pensei melhor e vi que porque comprar um filhote quando há tantos cachorros abandonados. E assim começamos a procurar um filhote para adotar. Quando vi a foto da minha pequena e os irmãozinhos dela numa página para adoção me apaixonei. E depois de vários dias respondendo perguntas e "testes" (quase como para adotar uma criança) nós fomos aprovados e pudemos ir pegar a nossa bebezinha.

Canela é nossa mais nova integrante e há 1 semana já é parte da nossa família. Garota inteligente, em poucos dias já aprendeu a fazer suas coisas no lugar reservado. E se antes ela era tímida e assustada, agora é uma brincalhona-sapeca sem igual! 

O Samuel ainda tem que aprender a brincar com ela, e por vezes tenho que salvá-la dele e outras vezes salvá-lo dela, mas ele tem estado bem mais ativo e feliz desde que ela está aqui. E eu to cada vez mais apaixonada pela minha segundinha. E aos palpiteiros de plantão sinto dizer-lhes que por enquanto nossa família está completa!

Muito prazer! Eu sou a Canela!!
 

miércoles, 22 de febrero de 2012

Blogagem Coletiva: O clima na Costa Rica

Depois de uma leve pausa as Mães Internacionais voltaram e dessa vez a proposta é falar um pouco sobre o clima e como ele afeta as nossas vidas.

Diferentemente da maioria das outras mães do grupo que vivem na Europa, nós aqui na Costa Rica não sentimos uma grande mudança de temperatura durante o ano. Por ser um país tropical a temperatura se mantém quente o ano todo e aqui  só existem duas estações: a seca que eles chamam de verão e a chuvosa que é o inverno para eles.

Apesar de ser chamado de verão a estação seca  que vai de dezembro até março ou abril corresponde ao inverno no hemisfério e como estamos acima da linha do Equador  e por essa razão o clima é pouco mais frio que nas outras épocas do ano. Nessa época venta muito, são os ventos alísios e que o pessoal aqui diz que são os "ares de Natal". 

Mesmo com o ventinho geladinho e a temperatura mais frias principalmente de noite essa é a minha estação favorita. O dias são ensolarados e o clima é seco. É quando as pessoas aproveitam para ir à praia, clubes ou fazer qualquer outra atividade ao ar livre. Os dias são melhor aproveitados e eu tenho chance de colocar algum casaquinho que estava há tempos esquecido no armário. 

Para as criaças também é uma delícia já que elas podem sair pra brincar a qualquer hora do dia, estão de férias na maior parte do tempo. Os parquinhos estão em melhores condições, e até o ânimo de todos é melhor. Deu para perceber que gosto muito dessa época, né?

Mas como o que é bom dura pouco, logo as chuvas começam e com elas o inverno. Elas se iniciam mais ou menos em abril e continuam praticamente sem trégua até quase dezembro muitas vezes. E quando eu digo que chove, não é como em São Paulo que dá aquela tempestade, alaga tudo e para. Aqui chove todos os dias, geralmente o dia começa ensolarado e com o céu azulzinho e lá pelas 11 já  começa a ficar tudo escuro e chove, chove e chove até 6 ou 7 da noite quando não chove a noite toda.

No inverno corremos pra fazer qualquer coisa que tenha quer ser feita na rua de manhã para quando começar a chover já estar em casa. Nessa época do ano, é muito quente e úmido (inverno quente? pois é), sabe aquela sensação pegajosa? Eu odeio! E você transpira e se sente melado o dia inteiro. Além disso, se o seu cabelo for munido de força como o meu, esqueça  tentar arrumar você está condenado a passar meses parecendo a Gal Costa. Porque não há chapinha, escova ou progressiva que dê jeito. É sair na rua e o bicho levantar.

Para quem não dirige como eu, estará fadado a se molhar todos os dias e comprar sapato novo a cada 3 meses porque não é chuvinha não e o guarda-chuva só serve pra tapar a cabeça e tentar salvar a chapinha que já parece mais um capacete. E tente ter que caminhar debaixo de chuva, carregando o guarda-chuva, o filho que pesa 11kg mas obviamente ainda não consegue segurar o guarda-chuva e mais as coisas todas. Por isso esse ano decidi que tiro a carta ou não saio de casa.

 Pois é essa época não é muito fácil, as crianças acabam não podendo sair de casa, porque como mãe sofremos mais e eles ficam mais resfriados já que se ensopar pelo menos 1 vez por semana é meio que inevitável. E no fim de semana? Como não se pode ir pra nenhum lugar todo mundo vai pra onde? Pro shopping e aí tudo é lotado e mais estressante.

Tudo bem vai, existe uma lado bom, a natureza fica linda, tudo fica verdinho (e meio enlameado é verdade) é a melhor época para visitar as corredeiras e o pessoal que morre de vontade de conhecer as florestas tropicais se deliciam. Tem gosto pra tudo nesse mundo, né?

Confesso que mesmo depois de quase 7 anos eu ainda não consegui me acostumar e fico triste quando já vai começando a chover. Mas vale ressaltar que isso é muito porque sou estrangeira. Nós temos essa coisa de ficar em casa quando chove. Aqui a vida deles continua, o pessoal sai, as festas acontecem e ninguém deixa de fazer nada por causa da chuva. Mesmo porque se fosse assim eles não fariam nada.

Assim, que como tudo na vida, o jeito é tentar tirar o melhor de cada estação, fazer o possível para vencer os inconvenientes e curtir como pode. Isso, ou ter dinheiro para morar em lugares diferentes em determinadas épocas do ano.

E para saber se as outras mamães internacionais sofrem ou curtem as diferenças climáticas dos países onde vivem é so clicar aqui.

jueves, 16 de febrero de 2012

Das particularidades de cada família

A minha família é formada por uma nobre linhagem de pessoas doidas criativas. O problema é que quando você é uma criança inocente que acredita que aquelas pessoas são o exemplo a ser seguido e o que eles dizem é certo, meu filho você tá ferrado.

A começar pelos nomes, aquele povo criativo que eu mencionei acima, era meio lesado quando o assunto era nomes originais e colocavam tudo igual,  aí criavam-se apelidos. Eu jurava até meus 12 anos que a minha tia Tuca se chamava assim mesmo, era simples e original e eu achava o máximo. Até descobrir que ela se chamava Elizabeth, assim que nem a minha tia-avó que tem o mesmo nome. Ninguém nunca tinha me dito e quando fui passar a minhas férias nos EUA com ela, vi as pessoas a chamando de Betty e eu pensava WTF?! Depois o meu tio Fred, que obviamente só podia ser Frederico, era realmente FEDERICO  que aliás é o mesmo nome do pai dele, vulgo meu avo, tá bom não é lá tão diferente mas foi um choque.

A tia Nenê que eu achava meigo e lindo era na verdade Aparecida como a mãe dela. E até minha vó que tinha o nome mais fantástico de todos Linda, não se chamava realmente assim mas por motivos de  contratos familiares ela me deserda eu não posso revelar o verdadeiro.

Superado esses traumas vieram as músicas. Meu pai sempre cantou as músicas errado, só que EU não sabia. Acreditava que as músicas eram como ele cantava. A música do Caetano pra mim sempre foi "debaixo dos teus cabelos encontrei um caracol que dançava rock and roll" (original aqui) e All the way do Frank Sinatra pra mim era assim: "when somebody loves you OH MY LOVE" ok ok aqui o problema é que meu paizinho também entendia assim, mas eu jurava que a música era assim! Até que um dia escutando Celine Dion (juro!) descobri que era um pouquinho diferente.

Meu irmão falava mali-mole para marimbondo ahhhhh que lindo, vamos todos passar a chamar o bicho assim. E ainda deixavam o menino ir por essa vida falando que em casa tinha uma casinha de mali-mole. E o coitadinho que cantava Capoeira-rrrrrrrarara em vez de ensinarem a falar certo, a família inteira e até hoje canta igual ao pobre menino de 5 anos, infelizmente para a tristeza de quem lê esse post é impossível reproduzir a versão do meu irmão.

Se não bastasse isso,  todos inventamos palavras, a minhs vó é vóvis e ela sempre diz que está DInerótica em vez de neurótica. Também diz que meu cachorro sem pelo parece um tripisquintle (não sabe o que é? nem eu) e que as palmeiras que tem uma parte gordinha no topo parece que vai ter "grabulinhos"(outra vez não me perguntem).

Agora me diz como que uma pobre criança de dois anos vai aprender a falar assim? O Samuel como não nega a raça já determinou que todas as aves são Pápum e puta é nada mais nada menos que desculpa. E cada bonequinho tem um nome que só na cabeça dele deve estar a resposta de onde sairam. E apesar de eu corrigir para que o coitado não saia por essa vida enganado, faltamente ele vai ter problemas, afinal a professora não vai saber que "cocô" é suco e cocô mesmo ao mesmo tempo, assim como AUMmmm é comida e "taia" é bolacha. E como evitar?

No que depender de nós a linhagem de traumas, músicas inexistentes e palavras insanas estará garantida.



*post inspirado nesse aqui ó "Sobre folclore familiar, palavras equivocadas e a linhagem da Elizângela"

miércoles, 8 de febrero de 2012

Blogagem coletiva: Relato de parto do Meu blog!


Adorei a idéia das Mamatracas e já que tava com saudade de participar de uma blogagem coletiva logo quis escrever sobre como nasceu esse cantinho.

Eu realmente nunca soube que existia uma blogosfera de nenhuma forma ou voltada a nenhum tema. O único site de bebês/gestação que eu conhecia era o Babycenter e a única coisa que eu consultava era mesmo o Dr. Google.

Eis que um belo dia eu estava assistindo o  "HAPPY HOUR" , o falecido programa da GNT, aqui na Globo Internacional, eu assistia todos os dias e nesse dia eu estava ainda mais interessada porque o tema era sobre bebês que não dormiam, Hellooooo!o tema era pra mim especialmente! No meio do programa eles conversaram via Skype com uma moça que tinha um blog sobre a insônia da filha. A moça era a Giuliana Vaia e o blog era o genial Lulu não dorme.

Antes de terminar o programa eu corri pra procurar o blog dela na internet, e simplesmente D-e-v-o-r-e-i cada post. Morri de rir com as desventuras da garotinha mais insone da blogosfera e me identifiquei com o "drama" daquela mãe. Já não me senti a única no mundo que tinha um bebê com mais de 6 meses que não dormia a noite toda! 

Quando terminei de ler tudo eu percebi que ali no blog dela mesmo tinha uma lista de outros blogs e foi assim que eu comecei a descobrir outros blogs que eu gostei e comecei a acompanhar. Achei fantástica aquela troca que havia entre mães e principalmente a sensação de que você não é a única passando por isso. Gostei da idéia, mas ainda não tinha coragem de escrever.

Em contrapartida, eu já estava numa fase muito estressante do meu primeiro ano com o Samuel, eu passava noites e noites acordada e isso me deixava num mau-humor inacreditável. A minha pobre mãe já não aguentava mais escutar meus desabafos. Uma madrugada, exausta e já no limíte da sanidade eu fui na internet procurei um forum e escrevi, escrevi sobre tudo o que me afligia, tudo o que eu sentia e para minha surpresa tive respostas! Pessoas me ouviram, me aconselharam e me entenderam. "Que coisa mais louca é essa internet!" , pensei. Mas naquele momento percebi que escrever seria uma ótima forma de desabafar e de expressar o que eu sentia. Deu vontade de escrever!

Logo, pensei sobre o blog, que eu poderia escrever sobre o que acontecia com o Samuel e comigo, sobre meus medos e incertezas e também sobre cada novidade e descoberta minha e dele nessa jornada. Também que seria mais fácil da minha família no Brasil saber com detalhes cada passo dele, já que por Skype nem sempre a gente consegue se comunicar direito e dessa forma eles se sentiriam mais presente. E por último porque eu já não me lembrava de muitas coisas e assim eu registraria tudo pra eu ler quando quisesse e tivesse vontade de relembrar ou até mesmo o própio Samuel se algum dia ele quiser.

E assim no dia 14 de outubro de 2010 eu resolvi fazer o blog. Fiquei a tarde inteira fazendo. Ele era bem simples (como ainda é). Mandei o link pra minha família e só. Depois fui descobrindo como colocar um gadget aqui e outro ali. E só muito tempo depois eu tive coragem de deixar um comentário no blog de alguém. Quando apareceu o primeiro comentário de alguém que não fosse minha família eu vibrei e quando apareceram novos seguidores também.

O Dias de Samuca é um blog modesto. Eu não dedico tanta atenção como talvez eu deveria, no começo eu escrevia todos os dias religiosamente, agora já não dá e escrevo quando posso. No entanto eu ainda vibro com cada nova visita, principalmente porque eu não tenho quase tempo (infelizmente) de cultivar como eu gostaria essas novas amizades. Mesmo assim me sinto parte de algo imenso e que mesmo aqui no meu cantinho, eu sei que se der um grito de socorro, mamães de todos os cantos aparecerão pra me socorrer. 

Eu nunca tive problemas com ninguém e nem tive trolls aqui no blog. Vantagem de ser desconhecido pode ser? Desde que eu comecei a usar a blogosfera materna, eu aprendi muito, descobri coisas que nem sabia que existia, revi conceitos e mudei de opinião sobre algumas coisas  e reforcei ainda mais minha idéia sobre outras. Adoro e admiro pessoas que realmente nem conheço, fico feliz quando nasce o filho de alguém e triste quando a outra está com problemas. A primeira coisa que faço diariamente é abrir meu blogroll. E o marido realmente acha que eu estou louca. Mas tadinho dele, ele não sabe como isso aqui é legal.

Pra terminar eu gostaria de aproveitar e deixar meu agradecimento  à todo mundo que vem aqui, quem comenta e também quem não. Um obrigada especial às meninas do Mamatraca e à todas as mamães da blgosfera materna que me ensinam e me ajudam tanto!

lunes, 6 de febrero de 2012

Desculpa!

Apesar da má propaganda que o pequeno recebeu no post passado, nem tudo é tão ruim assim, como vocês já devem saber, se não vão saber logo. Aqui nós também vivemos a fase de alternar momentos de intensa fofura com a intensa vontade de sair correndo e deixar a quiança resolver a sua histeria sozinha.

O Samuel está aprendendo as tais palavrinhas mágicas, aquelas tão importantes para a vida em sociedade. Logo que ele começou a querer bater como forma de expressar sua raiva, eu logo fiz meu papel e ensinei que era feio e que ele deveria pedir desculpas, abraçar e dar um beijo.

No começo ele não conseguia falar "Desculpa", só abraçava e dava um beijo. Malandro como ele só, depois de um tempo ela batia e já logo fazia carinho e dava beijinho pra não levar a bronca, mas mamãe que não é boba não caía nesse conto e explicava de novo.

Um tempinho atrás ele  aprendeu a dizer "gacias" (obrigado) e sempre que a gente dá uma coisa pra ele, ouve "gacias" como resposta. Pausa pra eu secar as babas!

Enfim depois de muito ensaiar,  ele aprendeu a falar desculpa, e fala sempre. Quando ele te bate ele pede desculpas, quando você tromba ou tropeça com ele, ele também pede desculpas. Ele inclusive pede desculpas para os móveis com os quais ele vive trombando e para os brinquedos que ele "machuca" ou que o machucam.

O único problema é que desculpa é mais difícil que gracias e "desculpa" em Samuelês virou "PUTA". Assim desse jeito mesmo, palavra feia que merecia uma lavada de boca com sabão. E assim ele muito educamente vai por aí dizendo "Puta" pra cá e "Puta" pra lá. E eu só posso me orgulhar do quão educado meu filho é.

Assim, se algum dia o Samuel falar "puta" pra algum de vocês. Saibam que isso é sinal de que ele é sim, um garotinho muito educado. Eu juro que sim!!!

jueves, 2 de febrero de 2012

IRA!

Ok esse post não está patrocinado e nem tem por objetivo fazer propaganda de banda de rock dos anos 80, assim como não se trata de um dos sete pecados capitais. Esse post é apenas um desabafo, de uma mãe assustada preocupada.

E aí que o moleque sempre foi esquentadinho mesmo e que- dizem os especialistas- ele está naquela idade terrível. Mas depois de 1 mês super tranquilo que tivemos nas férias onde o menino obedecia, escutava e quase não explodia, acho que fiquei mal acostumada ou as explosões de raiva voltaram com força Super-Mega-BLASTER!

O fofucho da mamãe ultimamente só responde às negativas com gritos MeGA- escandalosos, jogando as coisas ou gritando NOOOOOOOOOOO. E nem adianta conversar porque ele simplesmente não é capaz de escutar com tamanha gritaria. Já tentei ignorar e deixar ele gritando sozinho, mas realmente ele não se ve afetado por essa reação. Além disso ele desafia, e cruz-credo não dá aquele pequeno bracinho a torcer mas nem que esteja soluçando e sem ar de tanto chorar e gritar.

Sim, isso voltou depois que eu voltei a trabalhar, sim eu estou trabalhando mais que antes, sim, nem sempre posso dar a atenção que ele quer, mas essa é a realidade que vivemos nesse momento e não posso mudar muito isso. E a culpa, aquela safada que nos persegue fica aqui a me torturar.

Ontem  à noite, no meio de um duelo calamitante entre um pai que queria dormir e um filho que não queria e onde eu vi meu filho desafiar e responder para um pai cada vez mais bravo mais de meia noite, eu tive a certeza de que eu não sei como lidar com isso e que obviamente  a maneira como estamos lidando não está funcionando. Fiquei triste, frustrada e profundamente preocupada.

Até certo ponto acho que é normal, mas a IRA do rapazinho está incontrolável. Já não sei se apelar pra Super Nanny, pra minha mãe ou pra um exorcista mesmo. Alguém mi abraça e diz que vai passar!!

MEDO!